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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Se todos chorassem
Por Breno Borges
Tem se levantado nos últimos dias uma nova consciência artística, uma expressão exata de uma evolução não somente da arte, mas de uma formação cultural cristã, que não fazem arte somente na superficialidade da emoção, mas que gera transformação dentro e fora da realidade cristã, que saiam de um nível medíocre e passam a ser seres especialmente inteligentes criativos.
O pensamento crítico dos abitolados cristãos é de referirem ao que não conhece com ar de desdenho, a fim de manterem resistentes com o que toca pela beleza e que não tem uma narrativa apelativa a espiritualidade, esquecendo que arte pela arte não transforma ninguém, mas a vida de quem a faz é que produz transformação.
O fato de alguns cristãos não se interessarem em conhecer a história artística da igreja, é que torna mais difícil um compreendimento que transcende, e ver artistas como Rembrandt com suas pinturas de Cristo a caminho de Emaús, a música de Bach (tanto as cantatas de igreja quanto os “Concertos de Brandenburgo”, os poemas de John Donne,”O Messias” e a “Música Aquática”, de Handel, mostram que as obras criadas por cristãos, um dia significou algo que é impossível contabilizá-las e essas obras ainda comunicam sua mensagem, mesmo sem se dar conta, essas pessoas – os patronos, os artistas e os cristãos daquela época – que suas obras continuariam a pulsar nos corações e fazer o nome do Senhor ser cantado, tocado ou até mesmo admirado por todo mundo.
Hoje existe um chamado aos artistas, artesãos e músicos cristãos para que chorem, orem, pensem e trabalhem. Para mim, qualquer discussão sobre o papel da arte deve ser precedida por uma afirmação básica: a arte não precisa de justificativa — nem por motivos religiosos ou propósitos evangelísticos, nem por fins econômicos ou políticos.
E se todos chorassem, seríamos unidos por uma causa, se todos chorassem o clamor seria cada vez mais alto, se todos chorassem ecoaria pela hipocrisia daqueles que são ignorantes e espiritualizam todas suas ações, se todos chorassem ecoariam dentro do coração daqueles que não conhece o nosso Amado Senhor Jesus e assim cumpriríamos o propósito para o qual fomos criados, criados para a glória de Deus. E o choro então seria de alegria e sairíamos das margens da mediocridade e estaríamos com os que sonham com um mundo onde arte dentro da igreja atingiria um novo nível.
Breno Borges - www.twitter.com/brenob22

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